O caminho mais longo é o da volta, principalmente quando se fala de democracia. O Brasil já está no fundo do poço da economia, da educação, da saúde e da violência. E quando a gente se depara, pela tevê, com cenas como as de segunda-feira (23-5-2016) contra o governo recém-empossado, dá vontade de dizer palavrões. Não entendo como é que um grupo de Deputados – todos do partido que caiu do poder – faz manifestação violenta e indecorosa, logo quando o Presidente em exercício, Dr. Michel Temer vai ao Congresso e entrega ao Senador Renan Calheiros o novo projeto da Meta Fiscal, para ser apreciado pelo Legislativo. É a responsabilidade fiscal, tentando consertar o que aqueles irresponsáveis fizeram. Manifestação abusiva da irresponsabilidade que rege o grupo. Não declino o nome do partido nem dos deputados vaiadores, porque todos nós que lemos jornais, vemos tevê e acompanhamos a política já sabemos.
Na sua serenidade de homem cordial que sabe o que está fazendo, o Presidente Michel Temer fez o que devia fazer e fez muito bem. Quem deverá estar vendo e ouvindo de poltrona é o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Supremo Tribunal Federal. O grupo seria enquadrado entre os que não respeitam autoridade e colegas, nem o povo que o elegeu e as demais instituições. São uns irresponsáveis gritando à solta, pode? No futuro, muitos dos membros da maioria da Casa do Povo (o Congresso Nacional) quando antissociais e insaciáveis bagunceiros, poderão ser enquadrados pela Operação Lava Jato, quiçá noutros processos policiais. Tornar-se-ão ficha suja, sem tempo de lavar-se quando chegar o período eleitoral.
Não há mais volta: estamos no caminho certo. Nem Lula nem Dilma voltarão ao poder, fariam muito maior bagunça do que já fizeram. Acredito ainda numa boa parcela do povo brasileiro, naqueles que têm condição ética, moral, intelectual, social e patriótica, que amam o Brasil, não querem vê-lo jogado às traças, à ferrugem dos que o governaram desde o começo do século XXI. O Brasil está evoluindo, embora sofrendo a desgraça dos governos que passaram. Michel Temer olhará, com sabedoria e paciência, como Deus quer, o destino do nosso sofrido povo faminto de tudo: saúde, educação, segurança, justiça, emprego honesto... Seria fastidioso enumerar.
Não adianta sindicatos, movimento dos sem-terra, dos sem-teto, dos sem-nada, população atualmente dominada pelo mal dos que dizem o que querem e mentem sempre e nunca dizem que mentem. Quem colherá boas intenções dentro de tantas mentiras? Ninguém. Pois que se conhecem as pessoas pelas suas ações, pelo comportamento na sociedade, pelo sorriso para a vida, não pela gargalhada de escárneo dos maus.
NÃO HÁ MAIS VOLTA: ESTAMOS NO CAMINHO CERTO. As leis casuísticas serão reformuladas ou revogadas. Menores serão menores, crianças serão crianças, criminosos são criminosos e castigados. Nas famílias, na escola, na rua, no trânsito, onde quer aconteça um crime precisa ser punido. Prisioneiros serão prisioneiros e cumprirão suas penas sem licenças de natal ou dia das mães, em família. Por quê? A prática tem desaconselhado. Os cidadãos serão respeitados, as famílias serão assistidas (não tratadas com esmolas). Trabalho terá para todos, virão de onde vierem os empreendedores. Se os nossos estiverem impedidos, porque roubaram e traficaram nos governos passados, virão os de fora.
HAVERÁ ELEIÇOES LIMPAS E SÓ COM PARTICIPANTES FICHA LIMPA. OS ELEITORES NÃO SERÃO MAIS ILUDIDOS COM BOLSOS E BOLSAS, COM PROPINAS, COM A FAMOSA E CRIMINOSA COMPRA DE VOTOS. O Presidente em exercício não será candidato, não haverá beneficiários que estejam no poder. Ou sai do cargo ou não se candidata. Os professores serão bem pagos, porque a educação é a pérola do anel social, desde que erigida por cidadãos conscientes, famílias interessadas na elevação e sabedoria de todos, para o pregresso da Nação.
Para finalizar, ilustramos com um trecho do livro da jornalista Miriam Leitão: “Neste século a humanidade tem um encontro marcado com as cidades. Haverá o maior crescimento da população urbana da história e será o primeiro momento em que a maioria das pessoas, em todos os países, estará morando nas cidades. É nesta esquina do mundo que nos encontraremos. Em 2050 residirá nos centros urbanos um número equivalente a toda a humanidade em 2002. Os números impressionam e provam: este é o século das cidades”. Portanto é o século dos cidadãos, e cidadão é gente bem educada, bem nutrida, bem abrigada, bem empregada, bem respeitada, bem amada, bem sociável, bem cumpridora das leis do seu país e não bandidos ou moleques borradores de paredes e ruas, tanto quanto borram o Congresso com o seu mau comportamento, os péssimos deputados, pela falta de educação e de compostura. Esses não teriam vez. Não terão.
Por isto, repito: Não há volta, por mais que queiram os vândalos da palavra e das ações, os ladrões e os assassinos (estejam pagando pena ou não), os traficantes e drogados em todos os sentidos, especialmente por recepção maciça de doutrinas espúreas, enganosas, algumas já testadas no mundo. E foram geradoras das mais cruentas guerras.
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*Francisco Miguel de Moura, escritor e membro da Academia Piauiense de Letras (APL - Teresina) e da Academia de Letras da Região de Picos - (ALERP-Picos).
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