ACORDA, POVO BRASILEIRO!

Francisco Miguel de Moura
Poeta, contista, cronista e historiador.
Membro da Academia Piauiense de Letras

          Acorda, povo brasileiro! O Carnaval das ruas passou. Devemos acordar para o pior que pode vir por aí! O Carnaval do Poder. Por exemplo, um novo mandato do PT, com o bruxo Lula, descaracterizado como trabalhador, como político, como mandatário e agora como milionário às escondidas (porque ninguém sabe de onde e como vieram esses milhões). O PT brasileiro é uma praga, Lula foi o seu semeador, com a ajuda da Ditadura Militar de 1964, através de General Golbery do Couto e Silva, que tinha medo do Brizola, apostou no sindicalista, e perdeu-se. A História contará tudo isto direitinho. É só esperar.

Mas estamos na Quarta-feira de Cinzas. A festa religiosa é para apagar os pecados da carne. Agora Jesus vai orar no deserto enquanto o povo dorme. Aliás, o povo dorme sempre. Dormiu quando elevou essa mulher que atende por Dilma, sisuda, mentirosa, mal encarada, à Presidência do Brasil, pela segunda vez. Ela se acha não apenas dona do nariz, mas dona do mundo, dona do povo, chega à ONU e propõe barbaridade como aquela de dialogar com terroristas do novo país apelidado pela imprensa de Islam, entre a Síria, Líbano e Irã.  Pois bem, quer mandar e desmandar. Sim, ela mandou no primeiro mandato, mas neste segundo já começa a desmandar. Desabar. Há ameaça do povo nas ruas pedindo seu “impichamento”. Ao que tudo indica, a base aliada está balançando para outros lados. A economia, nem se fala, está na pior fase da nossa história política. Corremos perigo. Povo analfabeto e ignorante em política, alguns milhares recebendo bolsas famílias – eles nem sabem que a inflação acentuada nos atormenta, assim como corroe também suas bolsas.

Acorda, povo brasileiro! Nós tínhamos a tradição de ser “o país do futuro”. Mas, da forma que vai a carruagem, acho que já comemos o nosso presente e parte do nosso futuro, por conta. O tempo é negro: Está realmente furado como uma peneira de peneirar farinha de mandioca, e começa a enferrujar.  O rombo na Petrobrás é de assustar não somente os países vizinhos, mas o mundo inteiro.

Cinzas, Quaresma são festas de reflexão, meu povo! Não votem mais nesses que estão aí: os do PT e os que nele se encostam, fujam da “base alienada” - a base que alienou o Brasil e seus problemas. Político que hoje está de um lado e amanhã do outro, não vale nada. São todos farinha do mesmo saco. Pensemos para agir e reagir, pois lá em cima (nos Palácios) o Carnaval continua, tudo por conta do Mensalão, da Petrobrás, do BNDS, dos juros altos, da inflação, do desmonte da Educação e da Saúde e da vontade de desmontar também toda a Segurança Pública e a Justiça, o Poder Vigilante. Mas a Polícia Federal, a Justiça Federal e o Poder Judiciário estão de olho. E de pé para pegar qualquer um em flagrante. E isto nos alimenta a esperança. 

Acorda, meu povo, os políticos não dormem nos seus intentos. Nas suas falas e aparecimentos, fantasiam-se de bonzinhos, até de santos. Por trás está o bolor, o egoísmo, o mau caráter. Não digo com todos. Os que escapam de tais defeitos, descem do Reinado de Momo e vão trabalhar, com o povo, como nós que suamos para sobreviver pelo trabalho. São poucos, mas felizmente existem. Na eleição é saber quem é “ficha suja”. Nem pensar em votar neles.  Dilma era ficha suja, por baixo da asa do Lula. Os desmandos, roubos, desmontes começaram com ela como Ministra de Minas e Energia, ou com ela muito se elevaram, chegando agora ao caos que todos vemos pela tevê, pelos jornais, pela internet.

 Joaquim Barbosa, ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal, volta à baila para criticar e acusar os advogados defensores de empresas e de administradores e funcionários da PETROBRAS, por causa do encontro que tiveram com o Ministro da Justiça. Disse mesmo que eles estão tentando corromper os processos que correm na Justiça.

Tudo o que povo quer é justiça para quem sujou as mãos com dinheiro que não era seu, mas da nossa (antiga) maior empresa nacional – a PETROBRAS.

Mas falamos no povo. Quem é o povo braseiro, aquele que D. Pedro II, tão magnânimo, num momento de irreflexão, exclamou: “Grande Povo, Grande Povo!” Destronaram-no, quando a Leia Áurea já estava preparada, entre outras, para tornar o Brasil o Império mais democrático do mundo. Foi um grupelho de militares que derrubaram a Monarquia, criando o que por muito tempo foi chamada de “República de Bananas”.  Poderemos voltar a ser isto, se é que já não somos. Salvo se apurarem os rombos do BNDS e da PETROBRAS, do PT/Dilma e Lula, e arrancarem de volta os últimos reais que ainda existam na mão, nos bancos, em contas no Exterior.

Não podem ser o legítimo povo brasileiro aqueles que estão lá de cima, recebendo sem trabalhar, mandando e desmandando, corrompendo e sendo corrompidos. Nem esses coitados de cá de baixo que recebem esmolas em bolsa família, para ficarem obrigados a votar, elogiar e exaltar até a inflação (que a todos pagam). Nem aqueles que traficam de todas as formas, distribuem armas e drogas pesadas (a partir dos presídios de máxima segurança), para serem entregues aos desempregados, favelados e jovens de todo o nosso país (desde o Rio/São Paulo até os confins do interior mais remoto), tudo isto para corromper (mas liquidando) a geração atual, que devia estar na escola o dia inteiro para a socialização e aprendizagem de que todos merecem.

Nosso povo estaria nos colégios desde cedo, cantariam o hino nacional com grande satisfação; estaria nas fábricas fabricando novidades para exportar para o mundo inteiro; trabalhadores do campo com máquinas e inovações para produzir e exportar riquezas; seriam ainda todos aqueles que perambulam pelas cidades, em busca de seus negócios, empregos burocráticos, sem susto de assaltos, assassinatos á mão amada; seriam também as mulheres que tivessem a assistência normal durante a gravidez e partos, fossem casadas ou solteiras, não importa.

O Carnaval do povo foi “light”, longe das mentiras e perto das famílias, dos vizinhos, das alegrias, com alguma esperança de que os poderosos de hoje também acordem, pois todo poder chega a um fim. Daí, não venham chorar o leite derramado - os mal feitos que nunca poderão ser desfeitos, nem mesmo com o nosso perdão. PERDOAR É HUMANO, MAS ROUBAR É DESUMANIDADADE.