sexta-feira, 3 de setembro de 2021

 




                    HISTÓRIA DE MENINO

                   Francisco Miguel de Moura*

 

Um menino inquieto, não arteiro,

de baladeira em punho, certo dia,

a mata mais distante percorria,

em silêncio, mas muito prazenteiro.

 

Não acertava nada, nenhum alvo,

atirava que atirava e sem valia.

Só uma vez um tiro é que foi salvo:

- Um passarinho verde estremecia...

 

Caiu debaixo da árvore que mirava.

O menino era eu... Quanta agonia!

Fui apanhar a ave que arquejava.

 

Por tudo, com seus olhos rasos d’água,

de joelhos no chão... Perdão pedia.

por causar ao inocente tanta mágoa!

____________

*Francisco Miguel de Moura. poeta desde criança O menino deste poema era eu..

 

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