HISTÓRIA
DE MENINO
Francisco Miguel de Moura*
Um menino
inquieto, não arteiro,
de
baladeira em punho, certo dia,
a mata
mais distante percorria,
em
silêncio, mas muito prazenteiro.
Não
acertava nada, nenhum alvo,
atirava
que atirava e sem valia.
Só uma
vez um tiro é que foi salvo:
- Um passarinho
verde estremecia...
Caiu
debaixo da árvore que mirava.
O menino
era eu... Quanta agonia!
Fui apanhar
a ave que arquejava.
Por tudo,
com seus olhos rasos d’água,
de joelhos
no chão... Perdão pedia.
por
causar ao inocente tanta mágoa!
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*Francisco Miguel de Moura. poeta desde
criança O menino deste poema era eu..
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