Ayton Sena corria
E a gente nem percebia
Que ele era o ás do volante,
Dono da fórmula um.
A gente nem
percebia!...
Correr é coisa comum,
Mesmo à gente caminhante.
Mas um dia – aquele dia
Da sua morte – que pena!
Ficou tão perto da gente,
Pois corria velozmente,
Com tanta diplomacia
Que voar nos parecia,
Na pista, entre tantos mais.
Quanto mais Senna corria,
Mais emoção desandava,
Mais todos queriam mais...
Se a vida quer movimento,
Ele mais que nós vivia.
Ele viveu pra correr
E viveu para morrer,
Ficar imortalizado
E ficar do nosso lado
Quando saía de cena.
E a gente nem
percebia!...
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