Rio, 24, junho, 2011
Amigo Miguel de Moura:
Irretocável seu artigo “MEC- POR UMA LÍNGUA PIOR”. Perfeito. Meus parabéns.
A ignorância e a má-fé apossaram-se do MEC.
Recentemente, tiveram o atrevimento de censurar Monteiro Lobato. Logo Lobato, o gênio a quem o Brasil tanto deve.
Agora, incluíram no Programa Nacional do Livro Didático esse “Por uma Vida Melhor”, que não passa de uma apologia ao analfabetismo. Livro editado pela Editora Global, aliada a uma tal de ONG Ação Educativa, que vendeu ao MEC meio milhão de exemplares. Há algo de podre nessa história. Qual o critério de escolha da obra? Quanto o MEC pagou por esses exemplares? Quem autorizou essa compra?
O Ministro (?) da Educação já se manifestou publicamente, dizendo que quem for contra o livro tem “viés fascista”. Imagina, quanto cinismo, deturpando a semântica da palavra. Fascista é ele, que utiliza dinheiro público para fazer apologia ao analfabetismo. Ele, sim, fascista assumido, que usa a coisa pública como privada (vale a cacofonia). E pior, um arrogante que se julga dono do estado.
Essa venda merece uma investigação séria. Que já devia ter sido tomada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. Mas, cadê essas instituições? Espera-se delas, agora, o mesmo empenho que costumam ter quando atuam contra certas minorias.
Sem mais,
meu abraço
José Ribamar Garcia*
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* José Ribamar Garcia, advogado e escritor brasileiro, mora no Rio de Janeiro, Capital. Como romancista estreou com o "Em Preto e Branco" , 1995. Recentemente publicou outro excelente romance denominado "Filhos da Mãe Gentil", sendo autor de muitos outros livros de ficção, especialmente de contos, em cujo gênero é mestre.
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* José Ribamar Garcia, advogado e escritor brasileiro, mora no Rio de Janeiro, Capital. Como romancista estreou com o "Em Preto e Branco" , 1995. Recentemente publicou outro excelente romance denominado "Filhos da Mãe Gentil", sendo autor de muitos outros livros de ficção, especialmente de contos, em cujo gênero é mestre.
Um comentário:
Pois sim, meu amigo, o governo com suas políticas educacionais deseja tudo, menos EDUCAÇÂO.
Uma pena!
Enquanto isso nossos infantes ficam relagados à própria sorte nos primeiros anos da sua escolaridade até findarem o curso superior.
E cada vez mais formam-se profissionais deficitários em suas especificidades.
Grande abraço
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