ESTAÇÕES DO AMOR
Quando roubei a luz dos verdes olhos dela
Numa taça de sol,
junho, manhã... Verão
Cheirando a
primavera. O frágil coração
Batia a me dizer: –
“A sua rosa é aquela!”
Vivendo a vaidade, me
fiz desatenção,
Só falando tolices
ganhei a prima/vera
Na esperança do amor
de verdade (e não era),
Confundi veleidades
da humana paixão.
Quantas vezes sua mão
apertei com carinho,
Quantas vezes fizemos
o mesmo caminho
Beijos trocávamos pra
vencer o inverno.
Mas a vida é cruel, cada um toma o rumo
De um destino
in sabido... E fazendo o resumo,
O outono me chega com
as cores do inferno.
2 comentários:
Quantas paixões apertaram-se as mãos! Quantos amores dissolutos, nos tempos vividos! Quanta sentimentalidade nesse poema, poeta Chico Miguel!
Nonato Cipriano.
Uma leitura de um poema meu, considero um troféu que recebo. Obrigado, confrade Nonato Cipriano.
Francisco Miguel de Moura.
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