quinta-feira, 2 de maio de 2019

RONDÓ (Em memória de Ayrton Senna)


Francisco Miguel de Moura*

Ayton Sena corria
E a gente nem percebia
Que ele era o ás do volante,
Dono da fórmula um.

A gente nem percebia!...

Correr é coisa comum,
Mesmo à gente caminhante.
Mas um dia – aquele dia
Da sua morte – que pena!
Ficou tão perto da gente,
Pois corria velozmente,
Com tanta diplomacia
Que voar nos parecia,
Na pista, entre tantos mais.

Quanto mais Senna corria,
Mais emoção desandava,
Mais todos queriam mais...

Se a vida quer movimento,
Ele mais que nós vivia.
Ele viveu pra correr
E viveu para morrer,
Ficar imortalizado
E ficar do nosso lado
Quando saía de cena.

E a gente nem percebia!...

____________________ 
* Poema feito no dia da morte de Airton Sena, a pedido de meu amigo e colega Acadêmico José Lopes dos Santos. as) Francisco Miguel de Moura - poeta brasileiro, sim, senhor. 
 

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