Dividimos
nossa crônica de vida, em duas partes: ANTES
e DEPOIS DE LULA, com
raiva por ter que falar no nome desse “analfa”, psicopata que nos
governou e pretendo novamente avançar no poder do Estado. ANTES
DA ERA LULA, nós
éramos felizes e não sabíamos, podem acreditar. Classe média,
desfrutávamos de tudo quanto era possível, e muito foi possível.
Desde a tranquilidade do trânsito quanto a segurança das ruas. De
noite, cadeiras nas calçadas, o pessoal vizinho vinha pra conversar
e participar do cafezinho cheiroso da dona da casa. Ao passo que a
população foi crescendo, a gente ia rumando para as praças e os
cinemas,bares e restaurantes, especialmente na Pedro II. Andava-se
sem susto, a pé ou de ônibus. Se esquecesse alguma coisa, voltava,
procurava e encontrava. Saísse de casa de manhã tendo a certeza de
voltar para o almoço e, depois na parte da tarde, para a janta.
Homicídio era coisa raríssima. Os presos se aquetava em suas
prisões até o fim da pena.
Não
podemos esquecer: Era linda a travessia entre Timon e Teresina, em
barcos. Do que me vem à memória eu vou contando. Cheguei a
Teresina com o ânimo definitivo de vir morar e aqui fiquei.
Trabalhando no Banco do Brasil. Ficamos, eu e a família, os maiores
estudando e a mãe cuidando dos outros. Vinha do interior da Bahia,
cidade denominada Itambé, onde meu filho Francisco Miguel de Moura
Júnior nasceu. Depois, já há alguns anos, nos juntamos as três
famílias: a minha (eu, Mécia e Mecinha), a de Laudemiro Miguel
Morais Moura (Mônica, Lucas, Davi e Mariana) e a de Miguel
Júnior(Ana, Tainá e Tairine). Ele nascera em em Itambé. Esqueci
de dizer que Laudemiro (Lau) nasceu em Vitória da Conquista, também
na Bahia. O Franklin Morais Moura não foi nem o Fritz Miguel Morais
Moura, não me ocorrem as razões da NÃO adesão a nossa viagem.
Talvez por que o Franlklin nasceu em Picos e o Fritz, em Teresina.
Estávamos
no período da DITADURA MILITAR, que, para tanto não nos incomodou.
Eu não era comunista, eram os comunistas que estavam sendo
perseguidos. Sempre me declarei um social democrata. Naquele tempo
viajava-se na maior tranquilidade. Tão diferente de hoje, onde os
assaltos a ônibus e carros particulares são comuns. E por isto nos
causam medo. Medo! Hoje vivemos com medo de tudo.
Mas
aquela viagem foi tranquila. Partimos de Teresina, minha família e a
de Miguel Júnior, com pequeno estágio de 3 ou 4 dias em Salvador.
Júnior tinha muito interesse em conhecer a cidade onde apenas
nasceu. Laudemiro queria também rever Vitória da Conquista, cidade
natal. Itambé não tinha crescido quase nada. Mas a cidade, vista do
alto da Serra de Conquista, é uma maravilha. E Miguel Júnior
passou a dizer que ela é um bairro de Salvador (gozação), mas eu e
o Lau, para confortá-lo concertamos: - “Que Itambé não seja um
bairro de Salvador, tudo bem, mas pode ser e é um bairro de Vitória
da Conquista”.
Se
naquele tempo Itambé era despossuída de um bom comércio, quase
tudo se ira comprar em Conquista, tivemos a constatação de que
continuava do mesmo jeito: médico, hospital, grande mercado, é lá
mesmo que todos vão, subindo ladeira, descendo ladeira, vendo
bonitas paisagens, vendo roças de cacau e fazendas de capim e bonito
gado vacum.
Fomos,
voltamos e chegamos a Salvador em paz. Lá, em Itambé, eu chorei
visitando o cemitério e vendo a cova que Fulton estava sepultado:
Fulton, que lá chegou com 6 meses. E depois, misteriosamente, ou
porque os médicos eram incompetentes, falece. Tinha 6 meses. Para
ele fiz poemas lindos, já naquela época, 1962, logo depois da
morte. E continuo fazendo. Digo-me e aos meus familiares que
Leônidas Fulton é nosso Anjo da Guarda, no Céu, que está nos
esperando para receber quando a gente chegar lá.
Voltamos
cansados, mas felizes por ter reconhecido mais estas cidades da Bahia
(Itambé e Conquista) e observar que estavam mudadas. Tudo muda, tudo
o que é feito por Deus e o que é feito pelo homem. Francisco Miguel
(eu) e Miguel Júnior (meu filho) com nossos familiares passamos para
Teresina, enquanto Laudemiro Miguel Morais Moura ficou em Salvador,
onde ainda mora.
Agora,
nossa família de 4 filhos moram aqui com suas famílias (Mécinha
ainda é solteira, esclareça-se), e Laudemiro Miguel, em Salvador –
BA. É claro que, dentro das possiblidades do momento, somos felizes,
unidos, amando uns os outros. Damos graças a Deus por tudo isto. Mas
a situação do Piauí talvez seja a mais precária, difícil do que
de muitos Estados: a violência grassa, o medo gela, as atividades
produtivas estão quase paralisadas. Isto começou DEPOIS
DA ERA LULA
– ele com sua sucessora e com o seu PT – vinte anos de poder…
Teresina, a linda capital do Piauí, fundada por Saraiva, tornou-se
um amontoado de bairros (que no Rio se chamariam de favelas). A
pobreza aumentou muito. No campo também. As secas sucumbem. As
estradas, um horror.
Falado
de Brasil, Miriam Fraga, até boa como jornalista, escreveu um livro
contando as vantagem que esses anos de ditadura civil de Lula e
cumpinchas acrescentaram como positividade para a história do país.
Ela engana-se redondamente. Esses foram só de sofrimento, de
anarquia, ninguém respeita mais nada, nem a propriedade privada nem
a público. Os ladrões e assassinos, de arma em punho, entram na
residência de qualquer cidadão, roubam, estupram, matam... Vivemos
em polvorosa, uma guerra civil intestina (se me permitem o pleonasmo)
está Começando e vai estourar: droga, bandidos, moleques de rua
(assegurados pela nova lei de menores). Quem duvidar, aguarde.
Hoje menor não pode trabalhar, mas também não vai à escola mesmo porque não tem escolas que prestem, os pais não se incomodam – só querem a bolsa-família – e sair flanando por aí, arranjando mais mulheres, deixando mais filhos… Nossa população baixou de nível: moral e ético, nosso povo empobreceu dezenas de vezes nesta ERA MALDITA do LULA. Tomara que ele não se meta a ser candidato a nada, pois já tem não se sabe quantos processos nas costas, além da má fama que ganhou aqui e no exterior e da "FURTUNA" (com U) quer não consegue provar, embora seus amigos sejam os maiores tubarões do planeta. Políticos de nosso Brasil, por favor, pensem bem o que estão fazendo.
Ainda haverá algum que não seja corrupto? Pois que tome a peito salvar o Brasil e nosso povo. Levante-se e aja.
*****
(Crônica publicada no jornal "O Dia", de Teresina, Piauí, em 27/28-5-2017, pg. 6 - Opinião
Hoje menor não pode trabalhar, mas também não vai à escola mesmo porque não tem escolas que prestem, os pais não se incomodam – só querem a bolsa-família – e sair flanando por aí, arranjando mais mulheres, deixando mais filhos… Nossa população baixou de nível: moral e ético, nosso povo empobreceu dezenas de vezes nesta ERA MALDITA do LULA. Tomara que ele não se meta a ser candidato a nada, pois já tem não se sabe quantos processos nas costas, além da má fama que ganhou aqui e no exterior e da "FURTUNA" (com U) quer não consegue provar, embora seus amigos sejam os maiores tubarões do planeta. Políticos de nosso Brasil, por favor, pensem bem o que estão fazendo.
Ainda haverá algum que não seja corrupto? Pois que tome a peito salvar o Brasil e nosso povo. Levante-se e aja.
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(Crônica publicada no jornal "O Dia", de Teresina, Piauí, em 27/28-5-2017, pg. 6 - Opinião
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