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O que é um presidiário, um presídio, um prisioneiro? O que é uma pessoa livre? O que é uma família encurralada pelos malfeitores? Como transformar presídios em escolas, igrejas, oficinas de trabalho? Por que continuar deixando que sejam depósitos de todo tipo de armas, depósito de celulares?
Pensemos numa sociedade livre, de homens livres, porém moralmente aceitáveis, eticamente controlados por boas leis, educados e instruídos, pensemos nisto e como transformar a nossa num jardim de crianças, mulheres e homens para o gozo de todos os bens deste século, muitos proporcionados pela ciência. Não seria melhor?
O espírito deste século XXI está voltados para o bem-estar físico, em virtude da mídia e da indústria, a internacionalização do capital e das comunicações, mas impedidos de conseguir. Isto gera grande conflito entre aqueles poucos que têm capacidade de gozar os prazeres da sociedade hedonista atual e dos marginalizados por motivos diversos. Esses motivos é que são difíceis de distinguir-se e textualizá-los, principalmente no Brasil, embora nos demais países ditos civilizados ocorram os mesmos problemas em maior ou menor proporção. Isto não confere o direito de ninguém mais pensar em “castigar os maus costumes”, como disseram os romanos.
- “Não adianta, não há jeito” - assim pensam os espíritos derrotistas.
Pensar assim é ser menos livre. Alguém sempre tem poder de modificação do contexto: - os nossos comentários sobre as prisões, a justiça, os presídios e os presidiários, os cidadãos livres e os que, por questões culturais ou inculturais, são mais livres. Em suma, sobre a insegurança por causa da sociedade de violência, sem respeito à vida, à propriedade, ao ir e vir das pessoas.
Nos Estados Unidos, o país mais poderoso da terra, a Constituição permite o uso livre de armas porque todo cidadão tem necessidade de defender-se. No Brasil, ao contrário, é proibido o uso de armas de fogo, por lei definida depois de um plebiscito. Assim, sendo nosso cidadão é impedido de agir em legítima defesa, embora o Código Penal registre esse direito. Mas, no frigir dos ovos, ninguém sabe quem fica pior: quem tem o direito de usar armas para defesa própria, ou aqueles que não têm esse direito. Nem polícia, justiça, governo decente que os amparem.
Vemos é que, tanto aqui quanto nos Estados Unidos, as crianças (especialmente aquelas que fazem o tráfico de droga para os “barões”) são armadas contra as pessoas comuns, os cidadãos, cidadãs e outras crianças. Enfim, contra todo mundo. São agressões nas ruas, nas casas por aqueles que fogem das instituições responsáveis pela reeducação de menores, etc., pelos assassinos, latrocidas e outras com não sei quantas passagem pela polícia e pela prisão têm, de onde fogem, e quando não fogem ficam comandando de lá mil e um crimes cá fora. A justiça faz corpo mole diante dos advogados de porta de cadeia e dispensam de renovar a prisão, por motivos diversos, senão banais. Desculpa maior: não há mais lugar na prisão para esses desocupados e malfazejos. Resultado: criminosos soltos, matando, destruindo prédios públicos, incendiando ônibus e passageiros, e mais se passam por homens de bem. Se um dia caem presos novamente, chega a hora do balanço da gangorra que se repete.
Não vou convencer nenhum juiz para que seja mais rigoroso com este ou aquele crime. Mas cadeias são feitas para quem precisa delas. Se há falta, quem responde pela segurança da sociedade deve mandar construir outras e mais seguras, enquanto não se convencer de que foi a omissão da criação de escolas, amparo e melhora da educação que nos conduziu a este caos. Nenhum cidadão de juízo concorda em ficar sem segurança e, o pior, sem armas; que os ladrões e assassinos possam usá-las e atacar especialmente a família, a mulher e crianças (filhos e filhas), a todo momento e em qualquer lugar. Devemos, ao contrário, deplorar a crueldade. Daí as prisões, devendo oferecer condições humanos. Mas quando algum dos agentes penitenciários for atacado, o responsável deve ser rigorosamente punido. É assim que se sustentará a manutenção de um presídio. Mas nem sempre isto acontece.
Ou então para que leis, para que cadeias, para que armas, para que tanta propaganda nos jornais, na tevê, nos filmes e nas redes sociais, se somos vítimas da prisão por conta própria em sua casa, para salvar a pele? Para que cadeias se cada sentenciado, quando lhe vem a morte, por qualquer motivo, recebe recompensa, pensão – naturalmente em favor a família, ou quem se apresentar como tal. Tudo isto para quem tomou a vida e a propriedade dos outros, além da liberdade de ir e vir. Por outro lado, se em luta para aplicar a lei a Polícia, o policial é atacado, é este quem vai punido. E mais: as famílias dos cidadãos/cidadãs que os criminosos assassinaram nada recebem. Evidentemente que há uma completa inversão de valores, a sociedade está de cabeça para baixo. Essa é uma maneira resumida de mostrar. Há milhares de escritores, jornalistas e outros homens da segurança, da justiça e ministério público, do magistério, e também pessoas comuns que, como eu, dão sua opinião.
A sociedade tomou o bonde errado: é prisioneira dos prisioneiros, em sua própria casa. Aonde vai dar isto? Em guerras civis como a da Síria. Nessas guerras já estão envolvidos quase todos os países daqui e dalém mar. E em hecatombes. E qual o remédio para o mundo sair desta? Criar religiões ortodoxas, dogmáticas, que rezem, orem, façam procissão, visitem alguns necessitados e doentes nas ruas, nos hospitais, etc. Ou governos que criem esmolas oficiais com qualquer nome? Bolsas! Arg!
Urgente é dar educação ao povo. Como? Com as famílias se esfacelando e caindo na vaidade da grande ciranda em que vivemos? Este é o melhor mundo que tivemos até então, o passado era uma coisa terrível! - dirão os acomodados. Sem eletricidade, sem trens, carros, aviões, estradas asfaltadas, etc. Hoje temos tudo, ou quase. Mas nós devemos responder, em consciência, que quem fez tudo isto foi a educação. Precisamos de novas gerações de homens e governos decididos a virar a direção social para o verdadeiro progresso, sem tantos males físicos, mentais e espirituais quanto os que sofremos. Ou os governos do mundo inteiro e as famílias se inteiram dessa verdade ou chegaremos breve ao apocalipse. Seria um mutirão de várias gerações com direito efetivo a escolas, professores, casas de saúde mental e físicas, tudo num conjunto harmonioso para fazer tal virada de direção.
Quem se habilita, em primeiro lugar? Os Estados Unidos com Trump?
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