Francisco Miguel
de Moura
Um amigo das redes sociais me solicita, pela internete, que eu
indique os melhores livros para sua leitura. Uma indicação comum,
mas ao mesmo tempo embaraçosa, difícil. Pra responder sem ser
pessoalmente, conversando vis-a-vis, eu diria que são clássicos.
Mas há clássicos e clássicos. São milhares, de diversas
culturas.
Lembrei-me logo da Bíblia, mas é um livro muito grande, não
conheço alguém que tenha lido a Bíblia de cabo a rabo. Além do
mais, é um livro sagrado, onde se lê e reza, ou ora, ao mesmo
tempo. Por ser um dos mais antigos documentos que conhecemos, na
nossa cultura cristã ocidental, indiquei-a, porém fazendo as
assertivas mencionadas.
É claro que sou escritor e leio muito, no início lia até demais,
comia livros. Hoje, quando quero ler, leio algo que, além de
agradar-me, me ensine também. Aponto, em primeiro lugar, o médico,
psicólogo, psiquiatra Augusto Cury. Ele diz que não encaminhou
nenhum dos seus filhos para uma religião específica, visto que não
elegeu para si um credo dos estabelecidos na socidade. O que tem de
muito significativo na sua vida, em relação ao que prega e
professa, é a ciência, uma ciência prática e necessária a todos
nós que vivemos neste mundo conturbado. Seus livros, são adotados
em escolas superiores (universidades) e lidos por professores e
pessoas dedicadas ao magistério, tanto no curso fundamental, quanto
no segundo grau.
Mas não é só isto. Dr. Cury estudou a vida e a obra de
Cristo. Por isto proclama que Jesus foi o homem mais sábio que o
mundo já conheceu. Não posso indicar aos não crentes a leitura de
Augusto Cury, pois, se a fizerem, terminarão acreditando piamente na
pregação de Jesus, praticando as virtudes que ele nos mandou
praticar para que tenhamos uma boa vida. Não sou padre nem pastor,
cada pessoa tem a liberdade de escolher sua religião ou não ter
nenhuma. Agusto Cury diz que o ser uma humano veio a mundo para
viver. E para viver bem deve crer, pensar e fazer obras boas, ou
seja, imitar Jesus Cristo.
Bom, mas são livros didáticos, alguns leitores dirão.
Outros dizem que são livros de “auto-ajuda”. Mas, muitos dos
seus fãs – eu sou um deles – acreditam que ele alia a ciência
da natureza à ciência da vida e nos ensina, sem solicitar que a
decoremos. São didáticos os seus livros, mas até certo ponto. De
certo ponto em diante são científicos. E mais à frente são livros
de leitura gostosa e fácil. Taí um escritor que eu indico. Se
houvesse espaço e tempo, neste artigo, faria uma relação de toda a
sua obra. Mas, se o fizer, estarei fazendo propaganda comercial dos
seus livros, sem ter sido pago ou esperar pagamento por isto. Pelo
simples fato de ter lido e gostado, cito três de suas obras:
“Treinando a emoção para ser feliz”, “Ansiedade” e “A
fascinante construção do Eu”. Uma passagem deste último:
“Se uma pessoa tiver um Eu saudável e inteligente, com as
funções vitais bem formadas, desenvolvidas, terá substancial
consciência de si e da complexidade do psiquismo humano e, portanto,
jamais se inferiorizará ou se colocará acima dos outros. Poderá
estar em frente do presidente ou do rei de qualquer nação que não
se sentirá diminuído, nem lhe virão impulsos de supervalorizá-lo.
Poderá valorizá-lo e respeitá-lo, mas não com deslumbramento. A
maioria dos jovens que se encantam diante de uma personalidade
Hollywood ou de um cantor não têm o Eu maduro, autoconsciente,
autocrítico”.
Seguindo mais à frente, ele mostra que o ser humano deve
conhecer e saber que todas as outras criaturas são desiguais, apenas
parecerão iguais na sociedade. Diante do seu pensamento não há
como ter preconceito nem imaginar que alguns são maiores do que
outros, só porque trabalham na tevê ou porque cantam, porque são
negros ou brancos, por isto ou por aquilo, que é apenas forma.
Observo que hoje temos uma mocidade embrigada pela mídia, elegendo
para seu espelho um cabeludo/barbudo qualquer ou uma mocinha que se
veste exageradamente, ou não se veste, sobe no palco, mostra o que
não precisa ser mostrada com cantora, canta mal e diz tolices como
se fosse alta filosofia. O’ jovens, o lugar de vocês para a vida é
estudar o mundo físico e psicológico, ou seja, estudarem-se a si
mesmos para que tenham uma vida consciente e melhor.
Por que no mundo político, todos se consideram diferentes e maiores
do que o cidadão do povo, os governados por eles, o que lhes põem
lá com impostos e tudo mais, inclusive o voto? Só porque são
homens de Estado? E os levam suas nações às guerras e à miséria.
A socidade letrada seria muito melhor se, em vez de passar o dia e
a noite, “dedografando” palavras tolas e pensamentos
disparatados entre seus “amigos” nas redes sociais, lessem
Augusto Cury. Às vezes até “deduram” seus amigos, ou a
sociedade que não vai com ele para as noites de danças, bebedeiras
e vícios sem nome. Nos últimos vinte anos, nossa pátria tem
decaído muito, há um deterioração na família tradicional, para
tornar-se moderna, que é impossível medir, visto que o mundo
cresceu desesperadamente. Todos os países estão mudando
rapidamente. Aqui dizem os adeptos: eu cresci neste mundo, posso
dever e não pagar, descumprir a lei e não ir para a cadeia, posso
desconsiderar a propriedade privada e não dar valor à vida dos
outros. “Tudo é meu!” Ou todos viraram ladrões? Pergunto.
Neste período da politica e sociedade brasileira, uma pergunta que
salta aos nossos ouvidos é a seguinte: Por que o Lula ainda não foi
preso? Todas as autoridades estão mancomunadas com ele, exceto o
Sérgio Moro. Ou eu me engano?
Outra pergunta impossível de resolver-se, ter a solução, dar
uma resposta mais ou menos razoável é: “Depois de Michell
Temmer, quem governará o Brasil”? E outra: Depois da operação
“Lava Jato”, comandada por Sérgio Moro, quem fiscalizará o
país?
Depois do terceiro sexo, qual e como será o próximo?
Quando, enfim, não existirá um terceiro nem um segundo
mundos? Que todos sejam do primeiro mundo, se os países que o compõe
caminharem pela democracia, nunca pela esquerda nem pela direita, mas
pelo povo – que são todos os filhos daquela nação, todos são
irmãos e todos diferentes. É preciso respeitar as diferenças
individuais, não somente as de grupo.
Como serão os Estados Unidos depois do Obama? Melhor
ou pior do que é hoje? Ou se entregarão a guerras e mais guerras
como em tempos anteriores. Ou se fecharão como se vivessem num
paraíso perdido?
Estou bem distante do início deste artigo, para
responder quais são as melhores leituras. Não tenho a conclusão de
tal pergunta, mas, para mim, no momento o melhor livro de leitura que
existe no mercado, chama-se “Eu sou Malala”. Ali se aprende como
era o Paquistão há bem pouco tempo, quando o Brasil era
desgovernado por Lula/Dilma. Há situações no livro em que se
parecem muito com o que estamos ainda sofrendo no Brasil. Lá eram os
talibãs, descidos do Afganistão e ali aboletados, para tomarem a
direção em meio a um governo fraco e corrupto e um exército
embrenhado numa guerra que não tinha força para resolvê-la, por
causa da mistura de seitas do moametismo. Aqui, a seita era petistas
e seus asseclas, de mistura com uma classe rica e corrupta que
transformou todos os políticos em ladrãos e vice-versa. Do
“Mensalão” ao “Petrolão”.
Portanto, não há escolha: O melhor livro de leitura do
momento é “Eu sou Malala”, uma
paquistanesinha que mostrou ao mundo quanto se pode fazer pela
democracia, mesmo num país confuso como o seu. Corajosa,
inteligente, viva, teve a educação e o caráter que seu pai lhe
ensinou e mostrou ter sempre. E se tornou, aos 16 anos de idade a
moir lutadora pela escola, pela liberdade da mulher, pela paz
mundial, a partir daquele recanto da Ásia. Foi eleita, com justa
razão, a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, em 2014,
depois de ter escapado da morte, por milagre, quando atingida pelo
disparo de um talibã no seu rosto, na sua cabeça.
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