Francisco Miguel de Moura*
Eu sou o que não fui
Serei o que não sou
Em mim a vida rui
Ou... ou...
Não fui o que serei
Não serei o que sou
A vida não conflui
Em mim
Parou?
Ninguém é nada e tudo
Ninguém é tudo – nada
Quem fala fica mudo
Caluda!
Ser pra não ser nada,
O tudo ninguém é;
A vida é uma coalhada
De fé e de esperança,
Na ânsia da boca
O gosto desce ao pé.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.
2 comentários:
Boa Noite.
Francisco, estou lisonjeada de conhecer um homem poeta com tanta sensibilidade e talento. Adorei seus escritos e seu blog, parabéns. Uma semana de muita luz e inspiração pra vc, bjoss.
Uma pequena aprendiz - Maria Mendes
Você tem e-mail, Maria Mendes? Não consegui comunicar-me com você, para dizer que fiquei sensibilizado com os seus elogios. Sabe, quem escreve não ganha nada. Se não ganhar pelo menos elogios, ficará frustrado. Felizmente você me
deu bastante alegria.
Abraço afetuoso
francisco miguel de moura
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