Em consonância com o Poeta brasileiro
Francisco Miguel de Moura, irmão de armas.
Tendes razão, Poeta: ninguém lê
presentemente em língua portuguesa
boa literatura por mercê
de várias fontes de outra natureza!
Prefere-se a notícia ouvida à pressa
por intermédio da televisão;
quase ninguém já
senão nas aulas por obrigação.
O que se passa aí, no Piauí
ou qualquer outro sítio brasileiro,
é a mesma coisa que sucede aqui.
Nada há, porém, mais certo ou verdadeiro
que se um dia termina a Poesia
em seu lugar se implanta a tirania!
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*Poeta português contemporâneo. Enviou-me este seu soneto, gentilmente,
por e-mail.
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