O caminho se alonga infinito,
sem piedade de fome e chuva,
calor e frio,
a alimentar o sonho e a saudade.
Dele se alimenta o viajante,
noite escura,
sempre avante
como um filete no deserto
preste a evaporar-se.
Sem para trás
como a saudade – intransponível.
Duas pontas e nenhum limite,
o ponto está no zênite:
- Uma que se enche no vazio,
outra que se esvazia no passado
onde uma bela história
ninguém quer repetir.
O caminho tem muitas histórias.
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*Francisco Miguel de Moura, brasileiro, poeta, mora em Teresina, Piauí. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
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