Francisco Miguel de Moura*
É mal cheirosa a flor,
o espinho não fura...
Ninguém é sincero
nas linhas da lei,
em letras garrafais.
Contra o absurdo,
nos fingimos de mudos,
abraçando o obscuro,
de queixo crispado.
É preciso ir ao fundo
do fundo das partes
da coisa e do homem,
e sentir no que morre
o que não morre atrás.
A busca tem sinal do advir,
na inutilidade do presente.
________________
*Poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí. Web: http://cirandinhapiaui.blogspot.com e franciscomigueldemoura.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário