sexta-feira, 28 de junho de 2024

 


             “FORTUNA CRÍTICA” - HOMENAGEM DO FOCUS CULTURAL

 

                                           Alberto Araújo*

 

A obra contém 306 páginas de depoimentos e considerações de importantes escritores brasileiros. Publicada pela Edições Cirandinha, em 2008, Teresina, Piauí. Quem assina as orelhas é o poeta, crítico, membro da Academia Piauiense de Letras, escritor Hardi Filho.

A Apresentação é de José Maria de Aguiar Ramos, que inicia o seu ensaio com a epígrafe: “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade, mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura” - Charlie Chaplin.

Em seguida o ensaio, Francisco Miguel de Moura: do lado de dentro, a poesia, escrito pelo poeta ensaísta do Rio Grande do Norte, escritor R. Leontino Filho.

Chico Miguel e sua Antologia. Vejam que honra a assinatura desse ensaio, Herculano de Moraes, membro da Academia Piauiense de Letras, poeta responsável pela a apresentação do poeta Chico Miguel, no lançamento da Antologia, no auditório Wilson Brandão, em 12 de maio de 1007.

Inúmeros poetas, escritores e críticos literários deixaram a sua pródiga contribuição na excepcional obra: “FORTUNA CRÍTICA DE FRANCISCO MIGUEL DE MOURA”, tais como o saudoso Assis Brasil, romancista, critico literário, membro da Academia Piauiense de Letras; O. G. Rego de Carvalho, o maior estilista da língua portuguesa, depois de Eça de Queiroz, autor de Rio Subterrâneo e Somos Todos Inocentes; Fontes Ibiapina, contista, romancista, teatrólogo; Herculano Moraes, poeta, radialista, jornalista, membro do Círculo Literário Piauiense; Fernando Py poeta e crítico literário de Niterói; Liliane Pedrosa, jornalista, editora do Caderno Cultural, do jornal Meio Norte, Teresina; Luiz Romero Lima, professor, crítico e historiador literário; Rejane Machado doutora em Letras, romancista e crítica literária, mora no Rio de Janeiro; Cunha e Silva Filho, professor universitário, tradutor e crítico literário, mora no Rio de Janeiro.

 

         UM POUCO SOBRE O HOMENAGEADO

 

Francisco Miguel de Moura, poeta e crítico literário piauiense é “O Verdadeiro Homem De Letras”, assim o denomina a escritora Dalila Teles Veras, em seu livro “Fortuna Crítica”, pág. 95.

Francisco Miguel de Moura, também conhecido como Chico Miguel, nasceu em Francisco Santos antigo Jenipapeiro, município de Picos, sertão do Piauí, no dia 16 de junho de 1933, é um escritor e crítico literário brasileiro.

Filho do mestre-escola Miguel Guarani, com quem fez seus estudos primários. Fez o Ginásio e a Escola Técnica de Contabilidade, em Picos onde morou durante 8 anos. É casado com Maria Mécia Morais Araújo Moura.

Formado em Letras pela Universidade Federal do Piauí e pós-graduado na Universidade Federal da Bahia, onde morou por alguns anos. Funcionário aposentado do Banco do Brasil. Radialista, professor de língua e literatura, atividades que não mais exerce, atualmente, dedica-se, exclusivamente, a sua família, ler e escrever. Mora em Teresina, onde produziu e publicou a maior parte de suas obras.

Colabora nos jornais de seu estado, nas revistas Literatura, de Brasília, hoje editada em Fortaleza, Poesia para todos, do Rio de Janeiro; Presença, de Teresina; também colaborador permanente dos jornais Correio do Sul, Varginha; Diário dos Açores, dos Açores e O Primeiro de Janeiro, Suplemento Cultural Das artes das Letras, de Porto, ambos em Portugal.

É membro das seguintes instituições brasileiras: Academia Piauiense de Letras, APL, onde ocupa a Cadeira nº 8; Patronímica de José Coriolano de Sousa Lima; Academia de Letras da Região de Picos, ALERP, ocupando a Cadeira 29 patronímica de Miguel Borges de Moura o Miguel Guarani; União Brasileira de Escritores, SP. Cofundador do Círculo Literário Piauiense e da Revista Cirandinha. É membro-correspondente da Academia Mineira de Letras e da Academia Catarinense de Letras. Por diversos mandatos participou, ativamente, do Conselho Estadual de Cultura.

Estreou-se na poesia, com o livro “Areias”, Teresina, 1966. Publicou depois “Pedra em Sobressalto”, 1972; “Universo das Águas”, 1979; “Bar Carnaúba”, 1983; “Quinteto em mi(m)”, 1986; “Sonetos da Paixão”, 1988; “Poemas Ou/tonais”, 1991; “Poemas Traduzidos”, 1993; “Poesia in Completa”, 1998 (comemorando os 30 anos de “tensa comunhão com a palavra”, no experiente dizer da Profª. Nelly Novaes Coelho); Vir@, 2001, e Sonetos Escolhidos, 2003, na área da poesia. Participou da antologia “A Poesia Piauiense do Século XX”, organizada por Assis Brasil, e de outras antologias poéticas publicadas desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul, inclusive no exterior (Estados Unidos, França, Cuba e Portugal).

Em prosa, é autor de três livros de contos “Eu e meu Amigo Charles Brown”, de 1986; “Por que Petrônio não Ganhou o Céu”, de 1999 e “Rebelião das Almas”, de 2002; quatro romances “Os Estigmas” 1984, reeditado em 2004; “Laços de Poder” 1991; “Ternura” 1993 e “D. Xicote” 2005, com o qual ganhou o prêmio Fontes Ibiapina em 2003, prêmio que, aliás, já lhe tinha sido conferido pela Fundação Cultural do Piauí ao romance “Laços de Poder”, nos idos de 1980.

Mas não pode ser esquecida sua obra crítica, em cuja atividade ganhou nome nacional com o livro “Linguagem e Comunicação em O.G. Rego de Carvalho”, 1972, publicando depois “A Poesia Social de Castro Alves”, 1979 e “Moura Lima, do Romance ao Conto”, 2002.

A obra de Francisco Miguel Moura recebeu manifestação da crítica, vinda de escritores de todo o país, inclusive críticos literários como: Fábio Lucas, Nelly Novaes Coelho, Olga Savary, Rejane Machado e Francisco Cunha e Silva, cujo material está reunido em dois volumes: “Um Canto de Amor à Terra e ao Homem” e “Fortuna Crítica”.

OBRAS:

Poesias:

Areias, 1966;

Pedra em Sobressalto, 1974;

Universo das Águas, 1979.

Bar Carnaúba, 1983;

Quinteto em Mi(m), 1886

Sonetos da Paixão, 1988

Poemas “Ou/tonais”, 1991.

 

Ensaios:

Linguagem e Comunicação em O. G. Rego de Carvalho, 1972

A Poesia Social de Castro Alves, 1979

 

Romances:

Os Estigmas, 1984

Laços do Poder, 1991

Ternura, 1993

D. Xicote

 

Contos:

Eu e o Meu Amigo Charles Brown, 1986

E a Vida se Fez Crônica, 1996.

Piauí, Terra, História e Literatura, org., 1980

 

Prêmios:

1980 - Prêmio Fontes Ibiapina, conferido pela Fundação Cultural do Piauí ao romance “Laços de Poder”

2003 - Prêmio Fontes Ibiapina, conferido pela Fundação Cultural do Piauí ao romance” D. Xicote”.

Crédito do Livro. Acervo do Focus Portal Cultural, de Niterói- (RJ)

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*Pesquisa da biografia e Editorial, por Alberto Araújo, editor do Focus Portal Cultural.

 

 

 

 

 

 

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