TRENURA MIÚDA
Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro.
Pelas coisas serenas me
contenho,
se ternamente nasçam da
vontade,
do amor e do carinho, da bondade
daquilo que mais prezo e
pouco tenho.
Venham sutis carícias pelo
vento,
beijos da natureza em nossa
pele,
fazendo estremecer o que a
impele
bem voar, pelo espaço em
movimento.
Quero os pequenos vidros.
Mais perfume
têm – que a filosofia não
resume,
pois lhe faltam ternura e
tentação.
Nas invisíveis coisas me
retiro,
nelas canto e me encanto e
mais suspiro...
Meu corpo inteiro é todo um
coração.
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