A MESMA PORTA
Francisco Miguel de
Moura
Poeta brasileiro
Como estrelas no céu, eu
pisco alegre
a abóbada celeste do meu
teto;
brinco de luas, tal qual um
arquiteto
em poemas...
Eis tudo que me integre,
nas horas de bendita solidão!
Filho da natureza-mãe, não choro,
sento no chão, na grama, e me
devoro
a formigar em meio à
escuridão.
Mas um amor me chega por
inteiro
empenhado na busca dos irmãos
do universo, mostrando o meu
luzeiro.
Nunca me atraso e, aos que
estão às portas
do caminho, eu aponto as
contramãos,
pra não chegarem pelas horas
mortas.
3 comentários:
Filho da natureza-mãe, não choro,
sento no chão, na grama, e me devoro.. muito interessante está parte.
a formigar em meio à escuridão
Obrigado, meu filho
Obrigado
, meu filho Franklin
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