A/PA/LAVRA/DOR
Francisco Miguel de Moura*
O poeta adivinha a palavra
Meia origem, dicionária e trave,
Para a surreal morte
Em novo florescer.
E se houver engasgo,
Não filosofa em grego.
Apunhala-a
À pedra
Pelo meio,
Para o grito surdo
Que acorde a alma.
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*Poeta brasileiro, nascido no Piauí.
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