COMO FAZER
Francisco Miguel
de Moura+
Sou como a
natureza, não me deixo
transformar por
qualquer outro juiz;
não julgo nem
condeno: - assim me quis.
Penso de mão na
testa e não me queixo
Penso e resolvo o
que me diz respeito
por dentro, não por
fora, que é ilusão.
De que vale pintar
“sim” sobre “não”?
De que vale mostrar
o que é desfeito?
Previno-me de
enganos aonde for...
Mas como vou saber
se sou cativo,
da razão, se nasci
só para o amor?
Como é que vou
saber da minha sorte,
se me perco no mundo
em que cultivo
razão e sentimento,
vida e morte?
-------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário