Francisco Miguel de Moura*
Ai, corona-vírus,
“atchins” pra
lá...
Suspiram os corpos
e almas também
vacinas certeiras...
A ciência trará,
pois Deus vai na guia.
Maldito, és maldito,
na dor e nos ais,
desde manhã cedo,
são “necro” hospitais...
Não se abram portas,
eis nossa revolta...
O bem voltará...
Olhemos as árvores
verdes... Tão quietas...
Quanto é bom ser elas,
galhos, folhas, frutos,
para te enganar...
Vê-las é preciso,
enquanto, te juro,
minha lira afiar...
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*Francisco Miguel de Moura, poeta menor,
apenas neste tempo de corona-virus. Mas prometo, meu melhor estro vai voltar.
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