Francisco Miguel de Moura*
De tanto ir pra frente, estou voltando,
Com saudade dos tempos de criança,
Se não volto, no amor, é com a esperança
Que nele sempre tive, ora! Até quando
Chegar o dia de sumir da terra,
Pois vou continuar muito me amando,
E pelos que me cuidam, suportando
As dores que o espírito desterra.
É o caminho da ida, já sem volta.
Porém minha alma toda estará solta,
Voando em busca de infinitos céus,
Certa de que na terra eu já fiz tudo,
E agora só terei Deus por escudo
Para ser santo e perdoar os réus.
Com saudade dos tempos de criança,
Se não volto, no amor, é com a esperança
Que nele sempre tive, ora! Até quando
Chegar o dia de sumir da terra,
Pois vou continuar muito me amando,
E pelos que me cuidam, suportando
As dores que o espírito desterra.
É o caminho da ida, já sem volta.
Porém minha alma toda estará solta,
Voando em busca de infinitos céus,
Certa de que na terra eu já fiz tudo,
E agora só terei Deus por escudo
Para ser santo e perdoar os réus.
_____________
*Francisco Miguel de Moura, poeta até morrer, se Deus quiser, livre e desembaraçadamente, para cantar o amor, a dor e a esperança.
4 comentários:
Soneto lindo. Chega a uma altura da vida que já fizemos tudo, é o caminho de todos. Um abraço querido poeta.
Adoro ler sonetos. Ele tem uma coisa gostosa, uma elegância, uma musicalidade. Eu nunca consegui escrever um,rsrs.
O seu ta lindo como tudo que vc escreve poeta.
Beijão grandão!!
Simples, belo e pungente!!!!
Obrigado às amigas Regina Raazzi e Nádia Santos, esta não poesiacomo prosa da boa; a primeira menconada grande hai-kaista.
Obrigado também ao amigão
Dr. Gisleno, também poeta e bom da área popular, especialmente a trova e a poesia caboclar, humorista. Obrigado por me visitarem. Espero-os todos os dias e se não me comunico sempre com vocês, é por absoluta falta de tempo, pois além do meu escrevimento, as doenças apertam e passo muitas horas no consultório de um e de outro, desde o dentista ao fisioterapeuta. Malesda idade.
Mas vocês estão no meu coração, acreditem sempre.
Abraços largos com os dois braços e
meu boa noite afetuoso
Francisco Miguel de Moura
Postar um comentário