Se o que existiu resiste
À queda do fio de cabelo,
À pele que sentiu o cheiro,
Viu o amanhecer pelo sereno,
Ouviu seu "bem" dizer com alma:
- “Dou-te o meu DNA”!
Existir é só querer.
O risco no papel resiste,
Depois que o fogo o devorou,
O verso que o poeta fez,
A linha do tempo que não pára,
O risco invisível no céu, sem cor,
Como um relâmpago sutil,
Quando Deus mandar a eternidade:
Tudo existirá, tudo precisa
Existir como a dor
Que a não-dor separa.
E há o “nós” como ser sem “eu”,
E há o feito e o desfeito
E ainda o defeito e o “por fazer”
Que só Deus, sábio, sabe
Como acontecer.
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*francisco miguel de moura, poeta brasileiro
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*francisco miguel de moura, poeta brasileiro
3 comentários:
Querido Chico Miguel!!
Que coisa mais linda.
Teu talendo me emociona.
Parabens.,..Poeta querido.
Sinto tua falta no meu céu da felicidade.
venha logo...ta faltando teu brilho lá.
Abraço fratrenal
vera portella
POeta seus poemas são maravilhosos sempre. Uma gostosura de ler. Encantada. Abraços!!
Regina Razzi e Veinha Portella, é com enorme satisfação que recebo sempre as suas visitas e elogios. Afinal de contas, o poeta não vive de outra coisa
(dinheiro não recebe), senão da leitura e dos comentários dos seus leitores. Isto é suficiente para que continuemos.Suas visitas e comentários têm uma importância incalculável. Graças a Deus.
Por isto, pela atenção, leitura e ternura de vocês, fico muito, muito, muito grato. Meu coraçao bate alto
Assim, envio-lhes meu abraço e beijihos de alegria e amizade, com votos de muita felicidade.
francisco miguel de moura
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