quinta-feira, 30 de outubro de 2008

À MULHER AOS TRINTA

Francisco Miguel de Moura*




Ri, chora e canta se lhe dá na telha,
A mitigar a dor dos nossos dias.
Sua presença conduz às harmonias
Doces, gostosas, como o mel da abelha.

Não sendo nova – quer - não aconselha,
Por que não age como mãe nem filha;
Sem gratidão, às vezes nos humilha,
Com seu olhar que tanta força espelha.

Reza e briga, e falando nos confessa
Os sentimentos vãos com tal prazer
Que se torna dengosa... E prega peça!

Não sei de alguma assim tão imperfeita
E mais linda no amor. E estou por ver
Quem melhor dança, representa e enfeita.

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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí.

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