PARA
O DIA DAS MÃES
Francisco Miguel de Moura*
Minha querida mãe Dona Zefinha,
Doce no amor e brava no castigo,
Com o chinelo na mão (hoje nem ligo)
Por ser mãe, ser bondosa e por ser minha.
À sua sombra, eu fui muito mimado,
Sem ela, o mundo me aborreceria,
Pois pobre e feio... Assim, onde alegria?
Mesmo assim, eu cresci bem humorado.
Minha mãe, você era tão bonita,
Os seus vestidos de algodão ou chita
Alegravam meus olhos, noite e dia.
Os seus olhos castanhos, com ternura,
Eram pra mim um céu. Quanta ventura,
A vida inteira, eis tudo o que eu queria.
The, PI,
mai.2025
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro.
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