quinta-feira, 22 de maio de 2025

 


PARA O DIA DAS MÃES

                   Francisco Miguel de Moura*

 

Minha querida mãe Dona Zefinha,

Doce no amor e brava no castigo,

Com o chinelo na mão (hoje nem ligo)

Por ser mãe, ser bondosa e por ser minha.

 

À sua sombra, eu fui muito mimado,

Sem ela, o mundo me aborreceria,

Pois pobre e feio... Assim, onde alegria?

Mesmo assim, eu cresci bem humorado.

 

Minha mãe, você era tão bonita,

Os seus vestidos de algodão ou chita

Alegravam meus olhos, noite e dia.

 

Os seus olhos castanhos, com ternura,

Eram pra mim um céu. Quanta ventura,

A vida inteira, eis tudo o que eu queria.

                             

                                        The, PI, mai.2025

___________

 *Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro.

 

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