terça-feira, 3 de outubro de 2017

COM AMOR, A VIDA VALE A PENA

Francisco Miguel de Moura*

O homem se preocupa mais com as vaidades, as ninharias, as coisas vãs do que com o essencial. Principalmente a população de hoje. Comecemos pelos poderosos, os governos do mundo. Não, não estão nem um pouco interessados se o mundo vai ficar insuportável para seus filhos e netos, para toda a população no globo, em breve futuro. Fazem conferências em torno do assunto “diminuir a poluição na Terra, mas, no fundo estão pensando é em quanto iriam perder se fossem gastar com o problema o quanto vão deixar de ganhar se não ficarem quietos. As conferências, os acordos, os tratados que fiquem no papel. Depois voltarão a eles, quem sabe, quado já não houver mais condição de superar o mal que estão fazendo a todos os homens.

Donald Trump de um lado, nos Estados, e aquele ditador amarelo da Coreia do Norte dia a dia medem forças com armas de imensa destruição.

A Igreja Católica prega o amor, o Papa Francisco tem sido uma fortaleza, uma resistência incrível com relação a necessidade de pregar o amor e a paz entre os homens. Outras religiões fazem o mesmo, enquanto os terroristas do Irã, da Síria e de muitos outros países do Oriente, especialmente aqueles que pregam a religião de Moamé, de forma totalmente retorcida, distanciada do que está no Al Corão e do que Moamé ensinou. Eles desprezam a vida na terra, deles e dos demais seres humanos, querem acabar com tudo quanto existe, para recomeçar como?
Não há recomeço sem o amor fraterno, todas as formas de amor ao bem e à justiça e à paz, como Moisés deixou, a mando de Jeová, escrito nas Tábuas da Lei: São apenas dois mandamentos: 1) Amar a Deus sobre todas as coisas; 2) Amar o próximo como a si mesmo. É pronto.

Partindo daí, qualquer violência que se cometa sobre as coisas, sobre os outros, sobre os objetos, sobre o essencial e não essência (as vaidades) é pecado, é erro. Nada deve ser permitido pela lei dos homens que contrarie essas regras maiores, divinas. Há um versículo na Bíblia que reza: “Ó poderosos, até quando tereis o coração endurecido, no amor das vaidades e na busca da mentira?”(Salmo de David, Cap.4, versículo 3).
Estamos nas generalidades, mas podemos descer à vida comum: Quantos sertanejos morrerm e deixam sua propriedade e suas plantações torrarem ao sol da seca? Todos os dias vemos pela internet, mas ninguém se escandaliza, parece coisa comum. Quantos não assistem horrizados com os ventos, os furações e movimentos da terra e da água, acabando com tudo quanto encontram pela frente?

Os cientistas dizem que o nosso planeta a cada ano fica mais quente. Mas vêm outros do contra e informam que são medições erradas, que não é nada disto. Querem porque querem iludir a população com a peça. Há mesmo um dito que aponta: “Quem me avisa, meu amigo é”.

Noutros setores como a família, a escola, a saúde e a segurança, já virou uma bagunça geral no mundo inteiro. Não pensemos que é só no Brasil. Esgotos, fogueiras, poluição pelas máquinas e automóveis etc. E ninguém se preocupa, ao contrário querem gozar a vida estupidamente, com mil e umas estrovengas dizendo que são invenções que vão melhorar o mundo e tá, tá,tá... Sabemos que já existem maneiras de captar energia limpa do sol e dos ventos, sabemos que já há como produzir transportes movidos à eletricidade. Sabemos que não há necessidade de usinas nem bombas atômicas ou outras superiores. Mas, em que pensam os políticos?

Bem, é um parágrafo longo. Só pensam em poder e riqueza, e a riqueza mais fácil é a que não custa o seu próprio esforço: basta apoderar-se do poder (deixo assim mesmo com o pleonasmo para que fique mais evidente). A riqueza que seria do povo, pois o povo é quem paga para ter seus governos gerindo a coisa pública. Mas eles, governantes, políticos, potentados, empresários de alto porte, na sua ânsia tornam-se ditadores, valendo-se de doutrinas e filosofias das mais estranhas. A gente pensa que os ditadores só florescem nos países mais pobres. Não é não. Muitas vezes onde a imprensa e a mídia nos dizem que a Rússia, a China e outros são democracias. Mentem, enganam. Noutros mais civilizados, onde o parlamentarismo faz suas manobras, aparecem de democratas, mas não fazem nada. Os horrores que estão acontecendo na França, Inglaterra, Alemanha, Itália são provas de que os democratas não estão preocupados com o essencial que é a segurança do povo, mas aparecem de bonzinhos aos olhos do bons e dos maus governantes de outros países. Isto pode ser deduzido quando se toma conhecimento de uma Síria em guerra com eles mesmos ( guerra civil) e com as grandes potências que sustentam aquela guerra.

Qual é a falta maior do mundo?

São muitas, mas o amor é a principal. O amor vence tudo. A falta de amor derrota o mundo e os seus habitantes em desalinho com ele.

A ciência soberba dos que pesquisam o espaço exterior da terra, os planetas e demais astros, acredita (ou diz acreditar) que há outros Édens por aí distantes, e que não é impossível chegar lá: com água e alimento para uma nova civilização, e que começará quando a Terra estiver totalmente destruída.

Duvido muito dessas afirmações mirabolantes sobre outros paraísos com as mesmas características da Terra. Não os há. Mesmo que houvesse algum, seria impossível nos transportarmos para lá e lá nos adaptarmos. O amor deve ser praticado aqui na Terra. Tudo mais são vaidades: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”! Enquanto o Éden que Deus nos deu é destruído paulatimente, sofremos.

Deus não seria justo com tantos que estão a morrer de fome, doença, praga, poluição, câncer, depressão, sede, suicídio, enquanto aqueles aquinhoados com o sonho de novo Éden ganhariam toda a glória dos maiorais do Universo.

Maioral do Universo é Deus, o céu é um lugar para os bons. E o resto é o resto. Não estou julgando, apenas proclamando minha fé.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta, escritor, membro da Academia Piauiense de Letras - Teresina - PI

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