Francisco Miguel de Moura – Escritor, membro da Academia Piauiense de Letras.
Duas pequenas sentenças que nos esclarecem o que é o país Brasil. Inventadas por um presidente analfabeto, é uma frase popular que se tornou clássica, no dialeto político. Ele não via nada do que se passava no seu governo e não sabia de nada. Comeu e ainda come os frutos de árvores por outros plantadas. Fernando Henrique criou o “bolsa família” temporário. Ele, o Lula exagerou, quis torná-lo permanente, derrogando a lei de Deus. Está na Bíblia: “Comerás o teu pão com o suor de teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e em pó te hás de tornar.” (Gen. 3:19). Estendeu a toda a população pobre, sem emprego, analfabetos, assassinos que cumprem cadeia (através da mulher), a mulheres solteiras (com filho, incentivando a prostituição) e o escambau. Ele, coitado, não viu nada dos roubos e falcatruas do seu governo, a partir do princípio, com o escandaloso “mensalão”. E por não ter visto nada, escapou por um tris de um afastamento definitivo do poder (impeachment), como aconteceu com o Collor de Melo, e, depois, da condenação que o Supremo Tribunal Federal colocou aos implicados do mensalão, restabelecendo um pouco de justiça neste pobre país do “NÃO VI E NÃO SEI”. Para substituí-lo no poder (que querem eterno, Lula e seu partido), nos impingiu sua Ministra de Minas e Energia, a atual presidente, fazendo campanha com ela – o que nunca tinha sido permitido, levando-a assim ao pódio, com o poder de sedução à massa informe de eleitores comprados com a grana arrecadada no “mensalão”. Dilma Roussef é candidata a um segundo turno, sem nunca ter sido líder de nada. E agora Lula está longe do que era como presidente. É sabido que o PT não tem líderes, tem “tropas de choque”. Um repeteco, com candidata que se mostrou sem sabedoria nem competência para governar durante o período que encerra este ano. Dela, disse um leitor da “Veja”: “Para quem quebrou uma loja de 1,99 real, alguns anos atrás, não me surpreenderia muito ver a presidente Dilma também quebrar a Petrobrás” (Carlos Alberto Rainha Batista).
“POR QUE QUANDO A DILMA CAI, A BOLSA SOBE?”, pergunta a imprensa. Economia não é difícil de entender, as donas casas sabem. Se a economia do país está para baixo, de quem é a culpa? É qual será a culpa? Como sabemos, hoje estamos interligados ao mundo inteiro. Se acontece um escândalo como o da Petrobrás, no Brasil, que perdeu quase metade do seu patrimônio, por culpa dos administradores, inclusive a atual presidente Dilma Roussef, que fazia parte do Conselho Diretor... É voz uníssona de boa parte dos Conselheiros, inclusive da Dilma, Conselheira e depois Ministra da Energia: NÃO SEI DE NADA, NÃO VI NADA. Conheciam algumas cláusulas do contrato, mas não leram as essenciais das transações sobre a refinaria Pasadena, que resultou no maior rombo na empresa de maior porte do Brasil: - O “NÃO VI E NÃO SEI” do Lula, que iniciou o período de mando dos petistas no país. Mas não é só o caso de Pasadena. Explodem, em outras partes, sobre o assunto petróleo, denúncias da Polícia Federal. São denúncias sobre vultosa propina na venda de uma refinaria para Argentina e de superfaturamento na obra da refinaria de Pernambuco. O governo tenta interferir na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Petrobrás, pela anexação de uma desejada Comissão para apurar também supostas irregularidades em construções de sistema de metrô em São Paulo. O próceres da oposição concordam em que possa ser feita outra CPI sobre os trens e metrôs de São Paulo, porém separada da que investigará os problemas da Petrobrás.
Como brasileiro pensador livre, quero todas as denúncias apuradas com rigor, de A ou B, do governo ou da oposição. Que esses problemas e outros irão para o período eleitoral, não há dúvida. Mas é assim que a democracia funciona, os cidadãos eleitores se informam, ouvem e lêem bem, para poder votar melhor. Os políticos melhorarão com a participação do povo, como já está acontecendo no Brasil, em cada estado, em cada município.
“A idéia central do governo Dilma vem sendo aquela segundo a qual, por definição, os empresários são pessoas de ambições desmedidas que só pensam em acumular fortunas à custa da exploração do povo e da facilidade de acesso aos cofres púbicos. A equação ‘DILMA CAI, A BOLSA SOBE’, reflete a insatisfação de quem investe com esta concepção simplista de governo” (Veja, 2-4-2014). Com tais idéias, digo eu, não pode haver um país livre, democrático, moderno. Governar com mentiras, subterfúgios, furtos, roubos e rombos, longe da moral e da ética consuetudinária, mais cedo ou mais tarde afundará o que dirige ou é governado. E tão certo como “dois mais dois são quatro” é o dito popular que “mais cedo se pega um mentiroso do que um coxo”. Toda a “tropa de choque petista”, para sustentar um governo incompetente, será apanhada, mais hoje mais amanhã. E pagará pelo que fez e está fazendo.
Atenção: Tomei Carlos Vereza, artista e ex-petistas, para minha testemunha, e creio que não poderia haver melhor e de mais confiança
_______________*Francisco Miguel de Moura – Escritor, membro da Academia Piauiense de Letras(Teresina, Piauí, Brasil) e da IWA - Associação Internacional de Escritores e Artistas, Toledo, Ohio,Estados Unidos.
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