sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MIGUEL DE MOURA EM VERSO E PROSA

*Luiz Fernandes da Silva - poeta e jornalista paraibano para "O Dia", sobre Chico Miguel

A mim, como a muitos, não resta dúvida de que, entre os escritores brasileiros da atualidade, existe um que tem sido nota predominante nas Letras, seja em verso ou em prosa. Refiro-me ao talentoso poeta, escritor Francisco Miguel de Moura, também conhecido por Miguel de Moura ou Chico Miguel, que reside, em Teresina, no Estado do Piauí – terra que é celeiro de grandes e famosos autores como Mário Faustino, Torquato Neto, Assis Brasil, H. Dobal, Rego de Carvalho e Da Costa e Silva. Todos os livros já lançados por Francisco Miguel de Moura foram bem recebidos pela crítica e pelo público mais exigente. Cada obra sua é uma festa de arte e sabedoria para o leitor. Os trabalhos do renomado Francisco Miguel de Moura engrandecem as nossas Letras e ainda acrescento que a qualidade de seu estilo se reafirma cada vez mais, graças ao seu trabalho de catador de pérolas. O autor dos livros “Sonetos escolhidos”, “Viragens”, “Universo das águas” (este foi elogiado por Carlos Drummond de Andrade), “Poemas outonais”, “Rebelião das almas”, “Linguagem e comunicação em O-G Rego de Carvalho”, entre outros, empolgaram os leitores.

Acabo de ler sua mais recente obra, “A graça de cada dia”, um livro de excelentes crônicas; seu cronismo cativa aqueles que gostam e admiram uma prosa bem elaborada e cheia de belas e surpreendentes imagens; sua linguagem transfigura o escritor em função da energia emocional, dentro do jogo claro de suas reflexões. Certamente passa ao leitor, de imediato, tão saborosas imagens; o autor traça tudo em fórmulas criadoras autenticas, para transmitir a quem o lê como atenção como eu o fiz.

Outro livro que me enviou juntamente com aquele é de poesia: “50 Sonetos”, editado pela Editora Guararapes, de Recife, encantou-me pelo seu bárbaro estilo classicista moderno. Sonetista de mão cheia. Os temas (títulos) que escolhe como “Emoção”, “Alma tatuada”, “Tema antigo I”, enfim, todos os demais sonetos, merecem ser lidos, relidos, refletidos, referenciados. Um poeta pra ninguém botar defeito, esse Miguel de Moura. Considero-o, de já, um grande fenômeno das nossas letras, um autor que honra a nossa cultura. Não sei a quantidade de poetas e críticos que já exaltaram este grande escritor. Entre eles, cito a poetisa e contista mineira Marta Gonçalves, o escritor, poeta e crítico Francisco das Chagas Val, a escritora Nelly Novaes Coelho – uma referência nacional e internacional, na crítica e também como professora da Universidade de São Paulo (USP), o professor/escritor Luiz Romero Lima, o nosso grande Assis Brasil, referência internacional em literatura (escreve todos os gêneros), o qual bem merecia receber o “Prêmio Nobel” para honra de nossa pátria. Há mais outros cujos nomes me fogem à memória, neste instante.

Então, convido aos que não conhecem Chico Miguel de Moura, como também costuma ser chamado intimamente, que procurem fazer uma leitura de qualquer uma das obras mencionadas acima, e se puderem procurem outras. E se encantarão com o poeta genial Francisco Miguel, como já se encantaram com o sonetista Guilherme de Almeida, o Príncipe da Poesia Brasileira. Estejam lembrados de que Miguel de Moura também abre rasgos de largo prosador no romance, na crítica literária, no conto, na crônica e não somente na poesia. Ele é assim em todos os gêneros. 

Um escritor desse naipe merece parabéns da classe e dos leitores, como eu, neste pequeno artigo o faço, lembrando seu trabalho e sua persistência, num país que desestimula a inteligência e a criatividade, país de grande população e poucos leitores, de muitas escolas e poucos doutores realmente doutores, não por falta dos que chegaram ao grau superior e nem dos seus professores, mas pelo mau funcionamento da educação no Brasil, culpa dos governantes que dão prioridade a tudo (de Futebol a Carnaval), menos à Educação, menos à Cultura – praticamente deixando que as grandes nações nos colonizem, a cada dia, pelo poder da grande mídia internacional.
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*Luiz Fernandes da Silva, poeta, edita o jornal “Correio de Poesia” (João Pessoa - PB), além de ativista cultural e divulgador dos Escritores Brasileiros.


   

2 comentários:

Unknown disse...

Bom conhecer.

Unknown disse...

Lamento comunicar que meu computador será bloqueado para blogger que usam as letras de conferencia no final dos comentários.
beijos!

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