segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ANTÍDOTO


Francisco Miguel de Moura*

Os perigos se aproximam,
estão em toda parte do corpo
e da alma, na porta
de saída e na de entrada,
na maternidade e na pedra – a perda,
no fio de cabelo e na gota de suor.
Não são milicos, não fazem academia,
não usam armas nem dormem na rua.

Os perigos existem
e os milagres também.
Haverá salvação?
A solução vai à frente, anda rápida
qual uma ave ou um querubim.

Calma! não é só uma guarda,
não é anjo de carne
que tem costas largas,
nem forte arma na mão.
O perigo é invisível na noite
ou no dia.
É multidão.
Mas, calma, amigo, a solução
está ali, à sua frente,
rompendo a escuridão.
– É feminino, terno e corajoso,
e se chama esperança, como um anjo.
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Obs.: imagens captadas na internet, através do programa de pesquisa google
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Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina-Piauí, e-mail:
franciscomigueldemoura@superig.com.br

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