terça-feira, 22 de julho de 2008

SONETO DE VÉSPERA

(Para Mecinha, no seu 6º aniversário)


O que sentes não sei. Como saber
o que vai n’alma de uma criatura
ainda tão pequena, inda tão pura,
que faz-se amar e tenta compreender?

Sei que sinto por ti muita ternura,
muita vontade de por ti fazer
o que possa e não possa, até morrer...
E vejo neste amor uma loucura.

És toda a floração de uma beleza
cheia de risos, dengos e caprichos,
Mas também de perfume e singeleza.

Só peço aos céus e os deuses, nos seus nichos,
transformem a alegria, hoje tão sã,
nas tuas realizações do amanhã.

Teresina, 13.4.2000

Francisco Miguel de Moura

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