SUBINDO,
DESCENDO...
Francisco Miguel de Moura*
Subo o
pico do morro
em roda de
mim mesmo.
E em
vertical, volto descendo...
Ai, de mim
mesmo, ai meu outro!
E sumo,
sumindo, submergindo...
É
noite? Manhã clara sem sinal
e recomeço
a render-me ao que sou.
Se sou... Pois não fugi?
Longe do
que fui, entro surpresas...
Voo
rasante, submergindo a alma
até quando o tufão passar
nos meus ocos descaminhos.
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