UMA SIMPLES ESTRELA
Francisco
Miguel de Moura*
Minha estrela não rima com beleza,
pois não se vende ao tempo e a vaidade.
Ela se veste em raios, claridade
de cordas sãs da própria a natureza.
Minha estrela persegue o que é nascente,
sem glórias vãs, e sempre, e nunca pousa.
Viaja sem rugido e é nobre, e ousa
renovar-se em luz resplandecente.
Minha estrela é meu sol pela inocência
do menino que brinca em qualquer parte,
mas sabe dos perigos... Continência
de quem nasceu com força onipresente,
qual uma fonte-luz que é tão presente
e em sendo prosa se transforma em arte.
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*Francisco
Miguel de Moura, simplesmente poeta.
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