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sexta-feira, 20 de setembro de 2024


 

MEU TRISTE IPÊ

              Francisco Miguel de Moura*

 

Há muitos dias, esperei, em vão,

que o meu ipê, que vejo da janela,

me aparecesse pra bordar o chão,

 o chão da minha e nossa manhã bela.

 

Ver o amarelo amado da bandeira

deste país que herdamos pela luta,

de natureza amiga e verdadeira,

contra o triste labor da vida bruta.

 

Olhei pro chão e vi que estava seco,

nascido entre dois prédios, sem o eco

que vêm das ruas, sempre a fustigá-lo.

 

Recebendo pouca água lá dos céus.

meu coração balança a pranteá-lo...

 Vejo a morrer o meu ipê, meu Deus!

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Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro. / set.2024

4 comentários:

  1. Paisagem melancólica de um modernismo tardio. Ainda bem que existem poetas como o senhor Chico Miguel para lembramos de observarmos o ambiente ao nosso redor tão subjugado pelos homens tornados máquinas insensíveis e líquidas. Estou tentando entrar em contato com o senhor pela Amazon para adquirir a sua obra. Um cordial abraço!

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  2. Não sei se vc vai encontrar meus Poemas(in) Completos. Mas se não encontrar, entre no meu Facebook e eu te darei. meu endereço ou vc me dará para que a gente posso se comunicar melhor. Grato pela apreciações dete meu poema.

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  3. Caro Chico Miguel, agradeço imenso o seu presente. Vou me comunicar com o senhor pelo Facebook, sim. Sobre a Amazon estou aguardando que o senhor me envie o "Literatura do Piauí", por gentileza, pois esta obra eu comprei por lá, mas a Amazon informa que o livro ainda não foi enviado para mim. Meus cumprimentos cordiais!

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  4. Poeta Chico Miguel é possível o senhor me enviar o seu contato de e-mail, por gentileza? Pois eu desativei o meu Facebook.

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