MEU
TRISTE IPÊ
Francisco Miguel de Moura*
Há
muitos dias, esperei, em vão,
que
o meu ipê, que vejo da janela,
me
aparecesse pra bordar o chão,
o chão da minha e nossa manhã bela.
Ver
o amarelo amado da bandeira
deste
país que herdamos pela luta,
de
natureza amiga e verdadeira,
contra
o triste labor da vida bruta.
Olhei
pro chão e vi que estava seco,
nascido
entre dois prédios, sem o eco
que
vêm das ruas, sempre a fustigá-lo.
Recebendo
pouca água lá dos céus.
meu
coração balança a pranteá-lo...
Vejo a morrer o meu ipê, meu Deus!
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Francisco
Miguel de Moura, poeta brasileiro. / set.2024
Paisagem melancólica de um modernismo tardio. Ainda bem que existem poetas como o senhor Chico Miguel para lembramos de observarmos o ambiente ao nosso redor tão subjugado pelos homens tornados máquinas insensíveis e líquidas. Estou tentando entrar em contato com o senhor pela Amazon para adquirir a sua obra. Um cordial abraço!
ResponderExcluirNão sei se vc vai encontrar meus Poemas(in) Completos. Mas se não encontrar, entre no meu Facebook e eu te darei. meu endereço ou vc me dará para que a gente posso se comunicar melhor. Grato pela apreciações dete meu poema.
ResponderExcluirCaro Chico Miguel, agradeço imenso o seu presente. Vou me comunicar com o senhor pelo Facebook, sim. Sobre a Amazon estou aguardando que o senhor me envie o "Literatura do Piauí", por gentileza, pois esta obra eu comprei por lá, mas a Amazon informa que o livro ainda não foi enviado para mim. Meus cumprimentos cordiais!
ResponderExcluirPoeta Chico Miguel é possível o senhor me enviar o seu contato de e-mail, por gentileza? Pois eu desativei o meu Facebook.
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