ESTAÇÕES DO AMOR
Francisco
Miguel de Moura*
Quando roubei a luz dos olhos verdes dela,
Numa taça de sol, junho, manhã... Verão
Cheirando a primavera. O frágil coração
Batia-me a dizer: - “Sua rosa é aquela!”
Vivendo a vaidade, me fiz desatenção,
Só falando tolices, ganhei a prima/vera
Na esperança do amor de verdade (e não era).
Confundi veleidades da humana paixão.
Quantas vezes sua mão apertei com carinho,
Quantas vezes fizemos o mesmo caminho,
Beijos trocávamos pra vencer o inverno!
Mas a vida é cruel, cada um toma o rumo
De um final não sabido... E fazendo o resumo
O outono me chega com as cores do inferno.
The. 10 de agosto de 2022
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Francisco Miguel de Moura, poeta
brasileiro
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