A
CAVERNA DE HOJE
Francisco
Miguel de Moura,
poeta
brasileiro.
Perdidos
nós, em hábeis mil encontros,
não
em ruas e bares, noutros pontos,
pelas
ondas do ar, por leves fios...
São
sinais/memes ditos e não ditos
por
forma impessoal... E como ruem
os
brados diminutos que não vibram?
Sobram
músicos, poetas e velhotes,
por
perseguirem mudos musicais.
Nada
há mais do que berros pervertidos
que
vão fundindo às redes suciais.
Como
fazer voltar à sã civil/idade
do
homem, da natura, por iguais,
onde
a noite é só noite e o dia é dia?
Sentimentos
se vão ficando atrás
ao
fogo da Caverna de Platão,
até
os finais momentos do incapaz.
A
vida já não chega, e se destrói,
por
mal cruel, sem dor, artificial.
Perdido
é o ser... E a alma se coroe.
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