ANO
NOVO, ANO VELHO
Francisco
Miguel de Moura*
Ano
Novo, Ano Velho! Que me importa,
Se
é o mesmo tempo, o tempo que nos une?
Se
é janeiro que, enfim, nos abre a porta
Para
seu tempo, ao mesmo tempo imune?
Entram
dias e noites... Quem transporta
As
pessoas ao mundo do sentir?
Se
a natureza é viva, ou se ela é morta,
É
necessário amar o que há de vir.
As
pessoas se juntam. Disparates!...
Mais,
se descem pra onda dos debates,
Quando
o vinho se alteia em cada testa...
Por
que viver no além do trivial,
Se
o tempo nos dispara a tudo igual,
Quer
se fale o inglês, ao fim da festa?
Teresina, dez/2023.
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*Francisco
Miguel de Moura, poeta brasileiro.
Fim de ano é sempre uma promessa para recomeçar.
ResponderExcluirParabéns pela reflexão Sr. Miguel! Grata a Deus por seus 90 anos com tão boa disposição para produzir esses belos textos!
ResponderExcluirDeleito-me agradavelmente com os poemas deste amigo imortal.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirFranklin Jorge Escreveu;
ResponderExcluirSomente alguém especialmente dotado de argúcia e sensibilidade para transfigurar em versos o que só adquirimos por meditação e experiência.
Franklin Jorge Escreveu:
ResponderExcluirDevo-lhe, mestre. Desde que em 1982 escreveu sobre o meu livro [Poemas Diabólicos e Dois temas de Satã] engrandecido pelo Prefácio de Antônio Carlos Villaça e aqueles auravdis desenhos diabolicamrnte sintéticos na forma e no conteúdo abissal que lhes dá a grande artista chilena Flor Opazo Baltra
Guardo suas oaksvras com apreço e gratidão por ter-me colocado sob a sua luz
Obrigado a todos que me leram, entenderam e comentário. Nosso mundo precisa muito de amor, paz e liberdade.
ResponderExcluirObrigado a todos pela leitura e comentários.
ResponderExcluirFrancisco Migiel de Moura