DEOLINDA MARIA MARQUES DE SOUSA

                                           
                                            Francisco Miguel de Moura* 

 Nasceu em 16 de dezembro de 1958, em Bocaina – PI, onde reside até hoje. 
Filha de José Marques de Sousa e Maria Deolinda Leal de Sousa, é a terceira filha do casal, fazendo parte de uma família numerosa: tem 10 (dez) irmãos. Foi alfabetizada aos 7 (sete) anos por uma professora particular, contratada pela família. 

Depois ingressou na escola pública onde fez primário e ginásio.  

Fez o Curso Pedagógico na Escola Normal Oficial de Picos e, aos 20 (vinte) anos, ingressou no exercício do magistério, numa escola da CNEC – Campanha Nacional de Escolas da Comunidade.    

Licenciada em Letras com especialização em Literatura Brasileira pela Universidade Federal da Paraíba, atualmente é professora da Escola Normal Oficial de Picos. cedida ao Curso de Licenciatura Plena em Normal Superior, do Instituto de Educação Antonino Freire, Núcleo Operativo de Picos. 

Além do livro “Um Rio em Chico Miguel”, Editora Cirandinha, 2006, Teresina-PI, cuja matéria havia santo antes com posfácio no livro de Francisco Miguel de Moura, denominado “Antologia, poemas escolhidos pelo autor”, ela publicou recentemente “Impressões de Leitura”, 2018, prefácio excelentes de Gilson Chagas. O livro contém análises precisas e saborosas sobre obras dos seguintes autores:  Erivan Lima, Renato Duarte, Gilson Chagas, Valentim Neto, Ozildo Batista de Barros, Francisco Miguel de Moura, Alberto de Deus Nunes, William Palha Dias, Licia Mayra, Fidélia Rocha, Vilebaldo Rocha e D. Augusto Alves da Rocha. Sobre esta obra de crítica que Deolinda lançou em Picos pretendo escrever um artigo, depois que encerrar realmente minha leitura como tenho feito sempre assim, quando me proponha escrever sobre as obras, não importando o endereço do autor. 

Na área da literatura infantil, Deolinda publicou dois livros muito importante, creio eu:  "O Cancão e a Raposa"  e "O Gato e a Lagartixa"., datados de também de 2018.  Mas, a crítica a eles, deixo para os especialistas na matéria.

Deolinda Marques, como é geralmente conhecida, é confreira da Academia de Letras da Região de Picos (ALERP), destacando-se  como crítica literária. É também poeta, porém muito tímida, por isto vai deixando sua obra poética para que seja editada depois. 

Gosta de ler e escrever; é amante e admiradora da boa literatura, na qual inclui a Literatura Piauiense, por considerá-la de excelente qualidade. Define-se apenas como professora e leitora apaixonada. 

Segundo o poeta Ozildo Batista de Barros, também de Picos-PI, ela tem muitos poemas inéditos, os quais um dia serão mostrados, isto é, editados. 

Nesta oportunidade, mostro seu grau de poeta, com um poema despretensioso, mas lindo,  que me foi oferecido: 

ERA JUNHO

Era junho...

O frio gostoso.

Pau d’arcos floridos.

Nasceu um poeta

que veio florir

as mentes sedentas,

o chão ressequido

do seu Piauí.

Era junho...

Brotou a semente,

cresceram os frutos

junto com o poeta

que floriu nosso chão.

As flores colhidas

na poesia embebida

de sua emoção.

Para quem sabe ler

Um pingo é um “i”,

um risco é Francisco,

nome de poeta,

santo e devoção.

Pau d’arcos floridos

do povo o gemido,

do poeta a lição.

        Deolinda Marques (autora)

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 *Francisco Miguel de Moura, amigo de Deolinda, levantou esta mini-biografia, Ela, como diz o nome, é uma deusa linda. A ela me fui apresentado pelo citado poeta Ozildo Barros, e assim nos tornamos amigos para sempre. Minha admiração por ela grande.