Até a minha dor é branca
e me nega.
Preciso de um susto longo,
Para me levantar da cama.
Quero palavras de fogo,
Ouvir se alguém ainda me ch(ama).
Preguiça não é. É provação!
Sempre acordei às quatro da manhã.
E hoje estou besta, entre cobertores
Brancos, ontem tão escuros...
Onde as outras cores?
O calendário é branco, o céu, a lua,
Até o sol me parece que flutua
Como neve.
Preciso de um elo que não seja branco.
E que venha breve.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, faz poesia como quem faz samba, a questão é ter um mote, uma palavra ou apenas um sinal.
Chico querido amei o poema principalmente esse trecho: "Quero palavras de fogo/ Ouvir alguém ainda me ch(ama)..." Uauuuu. Um carinhoso abraço poet e feliz semana.
ResponderExcluir=> Gritos da alma
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Oiiiii Chico!! Meu amigo querido. Saudades de vc. Que bom receber sua visita la no meu blog.
ResponderExcluirEsse seu poema é lindooo!!!
As vezes me sinto assim tal como vc descreve em seus versos. Mas nada como um dia após o outro né?
Receba meu abraço carinhoso.Bem grandão!!!
Nádia,
ResponderExcluirMeu Deus, e que sonho erótico o teu. Tomara que eu tenha o mesmo.Amar faz bem à saúde do corpo e da alma. Gostei muito.
Obrigado.
abs. chicomiguel