Ninguém me leve a mal: – me leve e lave. Porque sou cativo de mim, sem disfarce. E não me apresso de lançar ao léu uma inspiração de céu nenhum – meu nem seu. Faço o poema que pos(suo) e ofereço a quem traspassa manchas de sangue e suor.
Meu grito guarda a sede e o sal que transpiram os homens na feira de seus cacos.
_________________ *Francisco Miguel de Moura, escritor, brasileiro, é membro da Academia Piauiense de Letras(Teresina, Piauí, Brasil), União Brasileira de Escritores (São Paul) e da Associação Internacional de Escritores e Artistas (IWA – sigla em inglês), com sede em Toledo, OH, EUA
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