Para Thaís
(a dançarina que dança como quem faz um poema)
Francisco Miguel de Moura*
Alegro-me de longe e me ponho
em viagem.
Se no teatro e dança,
quase não reconheci teu rosto,
o corpo leve e levado
à sanha...
Abraçar-te é o meu vício
como quem apanha uma flor de bogari,
só pelo cheiro, doce cheiro:
– Segui o roteiro do teu camarim.
Além disto, nada, nada aconteceu.
Mas te digo que tudo me somou, meu alimento,
quando sozinho, à noite, me atormento.
_______________ *Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina- PI, E - mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
Membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas, com sede em Toledo, OH, Estados Unidos.
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