Francisco Miguel de Moura
- Escritor, Membro da Academia Piauiense de Letras
Apresento aos leitores, minha correspondente de longos anos, Teresinka Pereira. Currículo muito rico e extenso, seria impossível dizer muito neste pequeno espaço. É mineira de nascimento e mora nos Estados Unidos há muitos anos, onde lecionou língua portuguesa e literatura brasileira, em diversas Universidades. Atualmente mora em Toledo, cidade do Estado de Ohio. Tem dois filhos, um deles adotado e aqui conseguido através do Prof. A. Tito Filho, quando esteve no Piauí. Vem constantemente a Minas. Derrama sabedoria e cultura, através das organizações que dirige, especialmente a “IWA – International Writers and Artists Assocition”. Embaixadora universal da cultura, quando viaja propõe intercâmbios, distribui livros e revistas, escreve cartas e artigos memoráveis. Já publicou muitos livros, mas hoje se integra à corrente que adotou a internet para divulgar sua arte através de centenas, senão milhares, de e-mails (ou emílios, como dizem os gozadores portugueses).
Sua última carta, 4 páginas, tem uma só data: – 2009. ENTRE A MESQUITA E A CATEDRAL – A FAMÍLIA. Deve ser um capítulo das memórias, donde tiro esta jóia atribuída a um americano que esteve ou está no Brasil: “Nós não precisamos de muita coisa. Só precisamos uns dos outros”. Teresinka adotou-a, justamente por ser de um humanismo estupendo. Essa memória foi escrita dois dias depois que a prima Regina saíra dos EUA, onde fazia turismo. Posso dizer que com as duas (Teresinka e Regina) andei Toledo toda, conheci igrejas, bibliotecas, palácios, praças, restaurantes, mesquitas, universidades, catedrais, museus, e tomei conhecimento de modos de vida diferentes dos nossos. É assim que Teresinka me escreveu:
“Eu escolhi (...) os bares e restaurantes famosos na história da cidade de Toledo. Ottawa Hils, onde está a nossa casa, é uma Village residencial. Tem a prefeitura, as escolas, o Departamento de Polícia, mas não permite nem comércio nem negócios. Por isto os moradores pagam um imposto muito alto e exigem tranqüilidade e silêncio. A polícia atende aos moradores. Não há crime, porque há patrulha dia e noite. E Ottawa Hils está dentro da cidade de Toledo, que é muito grande, diversificada, comercializada e industrializada. Em Toledo está a Grande Fábrica de Jeep, que não achamos importante por no programa, mas que dá emprego a muita gente que mora em Ohio”.
Quando foram visitar uma mesquita, curiosidade da prima e da cicerone, não conseguiam encontrá-la, não obstante terem consultado o mapa na internet. Não queriam pedir informações porque as pessoas podiam pensar que eram terroristas ou muçulmanas – e seriam presas. Resolveram solicitar o roteiro num posto de gasolina. Daí encontraram um portão com os dizeres “NO TRESPASSING” – e isto quer dizer que, se entrar, vai preso. Rodearam, pelos outros lados até que viram um outro portão sem inscrição. Entraram. Havia alguns homens no jardim, fazendo oração à moda dos árabes, mas os guardas não deixavam ninguém adentrar o templo. Em seguida foram à Universidade e à Catedral, mesmo “sem acreditar em Deus”, como acontece aos agnósticos, e Teresinka é uma. Mas confessou à prima: “Acredito em rezas, isto é, na meditação: serve para ajudar as pessoas a se comunicarem mentalmente por meio de ondas magnéticas e vibrações positivas as quais têm o poder de transmitir aos outros a nossa paz de espírito.”
- Escritor, Membro da Academia Piauiense de Letras
Apresento aos leitores, minha correspondente de longos anos, Teresinka Pereira. Currículo muito rico e extenso, seria impossível dizer muito neste pequeno espaço. É mineira de nascimento e mora nos Estados Unidos há muitos anos, onde lecionou língua portuguesa e literatura brasileira, em diversas Universidades. Atualmente mora em Toledo, cidade do Estado de Ohio. Tem dois filhos, um deles adotado e aqui conseguido através do Prof. A. Tito Filho, quando esteve no Piauí. Vem constantemente a Minas. Derrama sabedoria e cultura, através das organizações que dirige, especialmente a “IWA – International Writers and Artists Assocition”. Embaixadora universal da cultura, quando viaja propõe intercâmbios, distribui livros e revistas, escreve cartas e artigos memoráveis. Já publicou muitos livros, mas hoje se integra à corrente que adotou a internet para divulgar sua arte através de centenas, senão milhares, de e-mails (ou emílios, como dizem os gozadores portugueses).
Sua última carta, 4 páginas, tem uma só data: – 2009. ENTRE A MESQUITA E A CATEDRAL – A FAMÍLIA. Deve ser um capítulo das memórias, donde tiro esta jóia atribuída a um americano que esteve ou está no Brasil: “Nós não precisamos de muita coisa. Só precisamos uns dos outros”. Teresinka adotou-a, justamente por ser de um humanismo estupendo. Essa memória foi escrita dois dias depois que a prima Regina saíra dos EUA, onde fazia turismo. Posso dizer que com as duas (Teresinka e Regina) andei Toledo toda, conheci igrejas, bibliotecas, palácios, praças, restaurantes, mesquitas, universidades, catedrais, museus, e tomei conhecimento de modos de vida diferentes dos nossos. É assim que Teresinka me escreveu:
“Eu escolhi (...) os bares e restaurantes famosos na história da cidade de Toledo. Ottawa Hils, onde está a nossa casa, é uma Village residencial. Tem a prefeitura, as escolas, o Departamento de Polícia, mas não permite nem comércio nem negócios. Por isto os moradores pagam um imposto muito alto e exigem tranqüilidade e silêncio. A polícia atende aos moradores. Não há crime, porque há patrulha dia e noite. E Ottawa Hils está dentro da cidade de Toledo, que é muito grande, diversificada, comercializada e industrializada. Em Toledo está a Grande Fábrica de Jeep, que não achamos importante por no programa, mas que dá emprego a muita gente que mora em Ohio”.
Quando foram visitar uma mesquita, curiosidade da prima e da cicerone, não conseguiam encontrá-la, não obstante terem consultado o mapa na internet. Não queriam pedir informações porque as pessoas podiam pensar que eram terroristas ou muçulmanas – e seriam presas. Resolveram solicitar o roteiro num posto de gasolina. Daí encontraram um portão com os dizeres “NO TRESPASSING” – e isto quer dizer que, se entrar, vai preso. Rodearam, pelos outros lados até que viram um outro portão sem inscrição. Entraram. Havia alguns homens no jardim, fazendo oração à moda dos árabes, mas os guardas não deixavam ninguém adentrar o templo. Em seguida foram à Universidade e à Catedral, mesmo “sem acreditar em Deus”, como acontece aos agnósticos, e Teresinka é uma. Mas confessou à prima: “Acredito em rezas, isto é, na meditação: serve para ajudar as pessoas a se comunicarem mentalmente por meio de ondas magnéticas e vibrações positivas as quais têm o poder de transmitir aos outros a nossa paz de espírito.”
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